25 outubro, 2008

Vai-te poesia...

acrílico s/cartão
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Vai-te, Poesia!

Deixa-me ver a vida
exacta e intolerável
neste planeta feito de carne humana a chorar
onde um anjo me arrasta todas as noites para casa pelos cabelos
com bandeiras de lume nos olhos,
para fabricar sonhos
carregados de dinamite de lágrimas.

Vai-te, Poesia!

Não quero cantar.
Quero gritar!
Manuel Bandeira

1 comentário:

Célia Ribeiro disse...

Olá Carlos
Já está no meu blogs um acesso rápido até aqui ao seu de Partilhas.
Pois é somos a geração de 60 do melhor e como tal aqui estamos nós.
Obrigada e um bom dia
Célia